Entre os presentes, destacaram-se a Dra. Selma Sapir (EUA, representante oficial da ONU), a Prof.a Florence Denmark (EUA, ex-presidente da APA, sócia fundadora do ICP, coordenadora da seção de psicologia da mulher da APA), o Dr. Carlos Acosta Nodal (diretor do Hospital Psiquiátrico Calixto Garcia de La Habana, responsável pela pesquisa em psicoterapia de Cuba), H. Kavanagh (EUA), Acad. Prof. Alexej Matiuskin (diretor do Instituto Psicopedagógico da Academia Soviética das Ciências e Presidente da Associação Psicológica da URSS), Prof. Hugo Bellido Moscoso (Decano da Faculdade de Psicologia da Universidade San Martin de Porres de Lima, Peru), Exmo Sr. Gerardo Gaibisso (membro do Parlamento Europeu, representando o Presidente Lord Plumb), F. Cuttitta (EUA).
Foi nessa atmosfera de estímulo ao desenvolvimento científico da psicologia que pela primeira vez em nível oficial o Prof. Antonio Meneghetti expôs o conceito da “constante H”, definindo-a como o “critério objetivo da funcionalidade humana e dos valores referentes a ela. O valor prioritário elementar deduzido da intrínseca forma que individua e especifica o humano enquanto tal e o distingue de todas as outras formas e modos do existir”.
Colocado esse critério, delineia-se portanto uma nova objetividade, não mais baseada em princípios apodícticos e dogmas fixos, externos ao objeto de pesquisa que é o homem. Em uma entrevista ao final do congresso, questionado sobre esse novo conceito apresentado, o Prof. Meneghetti respondeu: “No âmbito da Ontopsicologia, em toda a sua investigação e em toda a sua metódica, pontualizou-se um critério discriminante. A constante H, definida em termos compreensíveis, é uma forma que especifica a existência do humano no interior do universo. Nós somos humanos porque correspondemos a uma forma bem precisa, intencionada pelo ser neste planeta”.
Do latim homo ou humanitas, a Ontopsicologia descreve a constante H como o modo de inteligência do gênero humano. No Dicionário de Ontopsicologia, o Prof. Meneghetti escreve que “a constante H é importante e insubstituível para tudo o que se refere à circunspeção da ciência psicológica; é o aspecto que diferencia, especifica e distingue qualquer pesquisa inerente ao humano, portanto é o ponto de chegada que se torna, porém, o ponto de partida”.
Leia depoimentos de participantes do XII Congresso Internacional de Ontopsicologia.
Para aprofundamentos sobre o tema da constante H, consultar o texto Em Si ôntico e constante H, presente no livro Manual de Ontopsicologia. 3.ed. Recanto Maestro: Ontopsicologica Ed., 2004. pp. 45-57.