Portanto, são dois os passos a frente dados por Antonio Meneghetti em relação ao mundo religioso e científico-filosófico: ele descreve e demonstra a alma. Demonstra a sua existência clinicamente, através dos resultados (ou seja, sempre que dava o direcionamento ao cliente segundo este princípio, se tinha a cura, o crescimento, a realização) e a descreve por meio de 15 características. A descoberta do Em Si ôntico nasce da pluriexperimentação científica através da aplicação do método bilógico. A análise foi feita durante mais de 10 anos de estudo e comparações aplicadas com centenas de seres humanos de culturas, países, ideologias e formação psicológica diferentes.
O Em Si ôntico tem uma coerência com os grandes textos da humanidade. É o próprio Meneghetti a afirmá-lo. Reconhece que a grandeza histórica do seu pensamento não está em ter descoberto algo do qual não se sabia a existência. Pelo contrário, o Em Si ôntico é – como identificado por Meneghetti – aquilo que tantos outros procuraram e deduziram. De onde os outros chegam, Antonio Meneghetti recomeça. A inovação está em dar a esta descoberta uma dignidade científica.
O Em Si ôntico não constitui uma sugestão mística, mas é algo concreto e real no interior de cada homem, e cuja individuação e colocação “em foco” consente o sucesso em todos os aspectos concretos do existir do homem. Determina a saúde, o bem-estar e também o prazer e o sucesso econômico e social. E ao invés de representá-lo em termos fideísticos ou dogmáticos, Antonio Meneghetti o descreve quase anatomicamente, ilustrando toda a sua fenomenologia com a precisão de um pesquisador atento, tornando possível a sua compreensão e aplicação pessoal a cada ser humano.
Este projeto virtual constitui a identidade de cada indivíduo, o seu projeto de vida, o primeiro e último escopo existencial. Compreender que se é isso, compreender as suas regras, é fundamental, pois este princípio é que leva à própria madura realização. “Em Si ôntico” significa “em si do fato, do acontecido, daquilo que é”, ou seja, entende-se o primeiro momento, a primeira radicalidade que se torna o constituinte daquilo que é fenomênico, que aparece e que se é. É o primeiro real que identifica e que faz ser. “Identidade” vem do latim id quod est ens, significa aquilo que o ser é aqui, agora e assim.
O Em Si ôntico é o fulcro, a base de toda a ciência ontopsicológica, que a torna epistêmica a todas as outras, enquanto inicia a evidenciar um princípio elementar que se faz criitério de realidade funcional para a lógica humana.
Para mais informações sobre o Em Si ôntico, consultar o livro de Antonio Meneghetti O Em Si do Homem. 5.ed. Recanto Maestro: Ontopsicologica Editrice, 2008.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
segunda-feira, 12 de julho de 2010
A ONTOPSICOLOGIA E A PESQUISA DA ALMA
Desde a Antiguidade, há algo que provoca grande curiosidade nos seres humanos, mas que permanece um problema não resolvido: a existência da alma. O termo alma vem do grego άνεμος [ánemos] e significa “vento, espírito, sopro vital”. Quando os primeiros filósofos e pesquisadores da civilização humana começaram a querer entender o princípio que constituía o ser humano, chamaram-no de “alma” para descrever um conceito inefável, que não pode ser verbalizado, difícil de ser explicado, impossível de ser tocado, mas que habita e sustenta o corpo e o mantém vivo.
Os filósofos e pesquisadores tinham o problema de explicar aos homens princípios elementares como: Por que o corpo vive? Por que o homem pensa? E a primeira coisa que se nota é que se move. Na natureza, existem forças que agem sem serem vistas. Por exemplo, do vento se vê somente os efeitos que produz. O vento se move, tem uma direção, mas nem sempre se entende aonde vai, é visto somente pelos efeitos. Observando que o homem se move, usaram uma metáfora: “dentro existe o vento”.
Foram os antigos gregos que tornaram a alma um conceito filosófico, possível de ser analisado com técnicas racionais. Sucessivamente, também as religiões tomaram esse conceito – por exemplo, na Bíblia afirma-se que Deus soprou dentro da matéria e esta começou a agir, a refletir e deste modo o homem foi criado. Portanto, o discurso da alma, de filosófico começa a assumir uma conotação religiosa e os estudos feitos naquela época buscavam conciliar tal conceito místico com a racionalidade ocidental.
Com o nascimento do Iluminismo e com a sucessiva Revolução Industrial, o interesse científico começa a se deslocar para o estudo da mente. Com o nascimento do método científico, o conceito de alma torna-se prerrogativa das religiões, pois começa a ser considerada não científica pelo fato de não poder ser medida, observada e reproduzível experimentalmente.
Porém, o interesse filosófico pela alma continuará por parte de diversos filósofos como Schopenhauer, Kant e Hegel. No século XX se prosseguirá a tendência de considerá-la um conceito místico, ainda que alguns estudiosos como Brentano, Freud, Jung, Jaspers e Gabriel Marcel evidenciarão que dentro dos homens existem outras pulsões e intencionalidades criativas e vitais que não pertencem estritamente à razão.
Apesar disso, durante grande parte do século XX permanecerá sem resposta a pergunta: existe alma? E se existe, pode-se descrevê-la e estudá-la de modo racional ou até mesmo científico?
Iniciando a cura do ser humano e procurando um princípio que curasse – o critério que pudesse dar a direção da vida – Antonio Meneghetti descobre que no background do inconsciente não existia a vida e a morte, porque estas são conseqüentes, mas existia um princípio, um critério vivente e transcendente. “Transcendente” no sentido de que estava naquele sujeito, mas contemporaneamente não estava; enquanto é presente e articulador da estrutura humana, contemporaneamente está fora dela, como o pensamento. Quando articulo uma frase, um pensamento, uma relação, exponho as palavras, mas o responsável sou eu. “Eu” quem? Se alguém me procura como “eu”, não me encontra. Pode encontrar as mãos, os ossos, mas não encontra o eu agente e responsável, o eu voluntário que decide. Porém, esse “eu” se formaliza, se exemplifica, se exterioriza.
Escreve Meneghetti: “Ao iniciar a cura do ser humano, eu buscava um princípio que curasse, o critério que pudesse dar a direção da vida. A primeira coisa que descobri foi o campo semântico. Na minha pesquisa, segui todas as pulsões que eu interceptava com o campo semântico. Experimentando as diversas vetorialidades, pude isolar e identificar uma pulsão. Todas as vezes que as suas indicações eram seguidas, ou seja, a sua intencionalidade, esta dinâmica certificava um resultado positivo para o indivíduo (equilíbrio, saúde, progressão, funcionalidade): a autorrealização.
Se era desacreditada, o indivíduo sofria uma perda, um desequilíbrio tanto no plano existencial quanto no plano biológico-funcional. É uma pulsão que convive com todas as outras, às vezes segue junto com as demais e às vezes não, mas é sempre co-presente. A prova contínua de tudo isto é a cura objetiva, existencial, psíquica ou psicossomática, isto é, a constante cura e resolução do sintoma. Através de repetidas hipóteses com resultado idêntico, cheguei à descoberta formal do Em Si ôntico.”
Qual é, no entanto, a novidade do Em Si ôntico em relação ao conceito de alma?
A novidade de Meneghetti é ter individuado (o reconheceu, identificou que existia), isolado (o distinguiu, separou de todas as outras realidades, pulsões, critérios etc.), especificado (descreveu como se manifesta, o que faz, como faz e porque faz) e demonstrado (através dos resultados) este princípio. Ele descreveu as 15 características deste princípio, portanto, deixou de ser algo simplesmente metafísico, que não podia ser acessado e passou a ser algo possível de se identificar na existência.
Meneghetti diz: “Toda a práxis da Ontopsicologia consiste na individuação e na aplicação do Em Si ôntico, no ensinar a individuá-lo e torná-lo operativo na vida de todos os dias.”
Para mais informações sobre o Em Si ôntico, descoberta da ciência ontopsicológica, indica-se os livros de Antonio Meneghetti Manual de Ontopsicologia. 3.ed. Recanto Maestro: Ontopsicologica Editrice, 2004.
Os filósofos e pesquisadores tinham o problema de explicar aos homens princípios elementares como: Por que o corpo vive? Por que o homem pensa? E a primeira coisa que se nota é que se move. Na natureza, existem forças que agem sem serem vistas. Por exemplo, do vento se vê somente os efeitos que produz. O vento se move, tem uma direção, mas nem sempre se entende aonde vai, é visto somente pelos efeitos. Observando que o homem se move, usaram uma metáfora: “dentro existe o vento”.
Foram os antigos gregos que tornaram a alma um conceito filosófico, possível de ser analisado com técnicas racionais. Sucessivamente, também as religiões tomaram esse conceito – por exemplo, na Bíblia afirma-se que Deus soprou dentro da matéria e esta começou a agir, a refletir e deste modo o homem foi criado. Portanto, o discurso da alma, de filosófico começa a assumir uma conotação religiosa e os estudos feitos naquela época buscavam conciliar tal conceito místico com a racionalidade ocidental.
Com o nascimento do Iluminismo e com a sucessiva Revolução Industrial, o interesse científico começa a se deslocar para o estudo da mente. Com o nascimento do método científico, o conceito de alma torna-se prerrogativa das religiões, pois começa a ser considerada não científica pelo fato de não poder ser medida, observada e reproduzível experimentalmente.
Porém, o interesse filosófico pela alma continuará por parte de diversos filósofos como Schopenhauer, Kant e Hegel. No século XX se prosseguirá a tendência de considerá-la um conceito místico, ainda que alguns estudiosos como Brentano, Freud, Jung, Jaspers e Gabriel Marcel evidenciarão que dentro dos homens existem outras pulsões e intencionalidades criativas e vitais que não pertencem estritamente à razão.
Apesar disso, durante grande parte do século XX permanecerá sem resposta a pergunta: existe alma? E se existe, pode-se descrevê-la e estudá-la de modo racional ou até mesmo científico?
Iniciando a cura do ser humano e procurando um princípio que curasse – o critério que pudesse dar a direção da vida – Antonio Meneghetti descobre que no background do inconsciente não existia a vida e a morte, porque estas são conseqüentes, mas existia um princípio, um critério vivente e transcendente. “Transcendente” no sentido de que estava naquele sujeito, mas contemporaneamente não estava; enquanto é presente e articulador da estrutura humana, contemporaneamente está fora dela, como o pensamento. Quando articulo uma frase, um pensamento, uma relação, exponho as palavras, mas o responsável sou eu. “Eu” quem? Se alguém me procura como “eu”, não me encontra. Pode encontrar as mãos, os ossos, mas não encontra o eu agente e responsável, o eu voluntário que decide. Porém, esse “eu” se formaliza, se exemplifica, se exterioriza.
Escreve Meneghetti: “Ao iniciar a cura do ser humano, eu buscava um princípio que curasse, o critério que pudesse dar a direção da vida. A primeira coisa que descobri foi o campo semântico. Na minha pesquisa, segui todas as pulsões que eu interceptava com o campo semântico. Experimentando as diversas vetorialidades, pude isolar e identificar uma pulsão. Todas as vezes que as suas indicações eram seguidas, ou seja, a sua intencionalidade, esta dinâmica certificava um resultado positivo para o indivíduo (equilíbrio, saúde, progressão, funcionalidade): a autorrealização.
Se era desacreditada, o indivíduo sofria uma perda, um desequilíbrio tanto no plano existencial quanto no plano biológico-funcional. É uma pulsão que convive com todas as outras, às vezes segue junto com as demais e às vezes não, mas é sempre co-presente. A prova contínua de tudo isto é a cura objetiva, existencial, psíquica ou psicossomática, isto é, a constante cura e resolução do sintoma. Através de repetidas hipóteses com resultado idêntico, cheguei à descoberta formal do Em Si ôntico.”
Qual é, no entanto, a novidade do Em Si ôntico em relação ao conceito de alma?
A novidade de Meneghetti é ter individuado (o reconheceu, identificou que existia), isolado (o distinguiu, separou de todas as outras realidades, pulsões, critérios etc.), especificado (descreveu como se manifesta, o que faz, como faz e porque faz) e demonstrado (através dos resultados) este princípio. Ele descreveu as 15 características deste princípio, portanto, deixou de ser algo simplesmente metafísico, que não podia ser acessado e passou a ser algo possível de se identificar na existência.
Meneghetti diz: “Toda a práxis da Ontopsicologia consiste na individuação e na aplicação do Em Si ôntico, no ensinar a individuá-lo e torná-lo operativo na vida de todos os dias.”
Para mais informações sobre o Em Si ôntico, descoberta da ciência ontopsicológica, indica-se os livros de Antonio Meneghetti Manual de Ontopsicologia. 3.ed. Recanto Maestro: Ontopsicologica Editrice, 2004.
Marcadores:
alma,
antonio meneghetti,
campo semântico,
ciência ontopsicológica,
em si ôntico,
ontopsicologia
terça-feira, 30 de março de 2010
EM QUE SE DIFERENCIA A ONTOPSICOLOGIA?
Nos últimos anos, a Ontopsicologia tem recebido o interesse de acadêmicos, profissionais e operadores sociais de todo o mundo. Seu fundador, o Acad. Prof. Antonio Meneghetti, tem sido convidado para expor sua novidade de pensamento nos maiores centros acadêmicos, culturais, políticos e sociais do planeta, como a ONU, a UNESCO, a Universidade Estatal de São Petersburgo e congressos e conferências internacionais de diferentes áreas (da economia à pedagogia, da psicossomática à filosofia, da psicologia à arte, do cinema à ética).
Mas em que se diferencia a Ontopsicologia das demais escolas?
“1. Utiliza como critério epistemológico de autenticação e de evolução o Em Si ôntico do sujeito.
2. Considera, além de todos os meios já revelados pelas outras escolas, o conhecimento operativo do campo semântico (uma linguagem-base da vida). Ele é o primeiro mediador das interações inconscientes, psicossomáticas e psicossociais. É um transdutor informático sem deslocamento de massa energética: transferência de informação que informatiza.
3. Individua como raiz única de múltiplas alterações o monitor de deflexão: um programa fixo que age com interferência especular antecipando e defletindo a reflexão do Eu. É uma operação memética que não consente a leitura direta entre a interação do sujeito com o real circundante e a intencionalidade do Em Si ôntico.
4. Isolou e individuou a cifremática-base da imagem que é alfabeto da energia. A imagem é o traçado de um formal (dinâmica) que sucessivamente se estrutura de modo psicossomático e psicossocial.
5. Na sua aplicação psicoterapêutica, qualifica a própria operatividade na efetiva resolução do sintoma.
6. Depois da fase de cura, atua a psicoterapia de autenticação para o desenvolvimento de liderança.
7. Compreende vários tipos de metodologias de intervenção operativa entre as quais: a psicoterapia individual e de grupo, a imagogia, a cinelogia, o residence, a melolística, a hidromúsica, a psicotea e o Isomaster.
8. Estrutura-se como psicologia epistêmica e como base interdisciplinar às ciências, por isso pode ser aplicada em todos os campos científicos e existenciais, e em particular: filosofia, arte, sociologia, política, empreendimentos, economia e etc.
9. A Ontopsicologia privilegia a psicologia da autorrealização entendida como responsabilização, formalizando a capacidade do Eu em coincidência com a intencionalidade do Em Si ôntico.”
Trecho com as novidades metodológicas da ciência ontopsicológica extraído do texto O que é a Ontopsicologia, publicado na obra Pedagogia ontopsicológica. 2.ed. Recanto Maestro: Ontopsicologica Ed., 2005. p.17-20
O texto acima foi publicado no blog Ontopsicologia.
Mas em que se diferencia a Ontopsicologia das demais escolas?
“1. Utiliza como critério epistemológico de autenticação e de evolução o Em Si ôntico do sujeito.
2. Considera, além de todos os meios já revelados pelas outras escolas, o conhecimento operativo do campo semântico (uma linguagem-base da vida). Ele é o primeiro mediador das interações inconscientes, psicossomáticas e psicossociais. É um transdutor informático sem deslocamento de massa energética: transferência de informação que informatiza.
3. Individua como raiz única de múltiplas alterações o monitor de deflexão: um programa fixo que age com interferência especular antecipando e defletindo a reflexão do Eu. É uma operação memética que não consente a leitura direta entre a interação do sujeito com o real circundante e a intencionalidade do Em Si ôntico.
4. Isolou e individuou a cifremática-base da imagem que é alfabeto da energia. A imagem é o traçado de um formal (dinâmica) que sucessivamente se estrutura de modo psicossomático e psicossocial.
5. Na sua aplicação psicoterapêutica, qualifica a própria operatividade na efetiva resolução do sintoma.
6. Depois da fase de cura, atua a psicoterapia de autenticação para o desenvolvimento de liderança.
7. Compreende vários tipos de metodologias de intervenção operativa entre as quais: a psicoterapia individual e de grupo, a imagogia, a cinelogia, o residence, a melolística, a hidromúsica, a psicotea e o Isomaster.
8. Estrutura-se como psicologia epistêmica e como base interdisciplinar às ciências, por isso pode ser aplicada em todos os campos científicos e existenciais, e em particular: filosofia, arte, sociologia, política, empreendimentos, economia e etc.
9. A Ontopsicologia privilegia a psicologia da autorrealização entendida como responsabilização, formalizando a capacidade do Eu em coincidência com a intencionalidade do Em Si ôntico.”
Trecho com as novidades metodológicas da ciência ontopsicológica extraído do texto O que é a Ontopsicologia, publicado na obra Pedagogia ontopsicológica. 2.ed. Recanto Maestro: Ontopsicologica Ed., 2005. p.17-20
O texto acima foi publicado no blog Ontopsicologia.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
PARA A ONTOPSICOLOGIA, O QUE É O HOMEM?
A Ontopsicologia é a indagação científica dos processos mentais em todos os seus aspectos, compreendidos aquele do ser. É uma ciência que analisa os processos mentais em conexão com o problema ontológico. “Problema ontológico” quer dizer interrogar-se sobre “quem sou, de onde venho, para onde vou”, portanto significa buscar a causa primeira e como ela está co-envolvida onde existo.
O problema fundamental da Ontopsicologia é “o que é o homem”. Para esse problema, a escola ontopsicológica é capaz de dar uma solução científica. “Científico” significa que posso demonstrar o que afirmo, visto que tenho o conhecimento fenomênico total daquilo que exponho teoricamente e posso torná-lo compreensível e repetível aos outros.
Indagado com os parâmetros da ciência ontopsicológica, o homem revela-se constituído por um Em Si ôntico, por um Eu e por um monitor de deflexão.
O Em Si ôntico, principal descoberta da Ontopsicologia, é o projeto básico de natureza que constitui o ser humano. É o ponto primeiro a partir do qual se principia, se determina uma individuação, o princípio que faz ser ou não ser, existir ou não existir.
O Eu lógico histórico – também chamado de Eu consciente, Eu voluntarista pensante, Eu agente responsável – é a capacidade de mediar o real externo segundo a exigência interior individual. É o ponto de tomada de consciência do quanto existo e a sede de todas as relações possíveis. O Eu é aquela função mediante a qual o sujeito se auto-colhe, mede e é medido.
O monitor de deflexão é um programa acumulado no interior das células cerebrais que antecipa e distorce a reflexão egoceptiva. Enquanto a percepção sintetiza o que é relativo àquela individuação, o monitor de deflexão fixa um programa, age com interferência especular, ou seja, projetando imagens, e o torna prioritário a todos os outros. Daqui se origina o inconsciente.
Com esses três elementos, a escola ontopsicológica é capaz de examinar:
1) como é agora o fato homem
2) qual é a direção segundo a qual deveria evolui, ou seja, qual é o seu fim e, caso o fim não se verifique, por que ocorre a discrepância.
Trecho adaptado do texto de Antonio Meneghetti A teoria ontopsicológica da personalidade, publicado no livro Manual de Ontopsicologia. 3.ed. Recanto Maestro: Ontopsicologica Editrice, 2004. pp.215-295.
O problema fundamental da Ontopsicologia é “o que é o homem”. Para esse problema, a escola ontopsicológica é capaz de dar uma solução científica. “Científico” significa que posso demonstrar o que afirmo, visto que tenho o conhecimento fenomênico total daquilo que exponho teoricamente e posso torná-lo compreensível e repetível aos outros.
Indagado com os parâmetros da ciência ontopsicológica, o homem revela-se constituído por um Em Si ôntico, por um Eu e por um monitor de deflexão.
O Em Si ôntico, principal descoberta da Ontopsicologia, é o projeto básico de natureza que constitui o ser humano. É o ponto primeiro a partir do qual se principia, se determina uma individuação, o princípio que faz ser ou não ser, existir ou não existir.
O Eu lógico histórico – também chamado de Eu consciente, Eu voluntarista pensante, Eu agente responsável – é a capacidade de mediar o real externo segundo a exigência interior individual. É o ponto de tomada de consciência do quanto existo e a sede de todas as relações possíveis. O Eu é aquela função mediante a qual o sujeito se auto-colhe, mede e é medido.
O monitor de deflexão é um programa acumulado no interior das células cerebrais que antecipa e distorce a reflexão egoceptiva. Enquanto a percepção sintetiza o que é relativo àquela individuação, o monitor de deflexão fixa um programa, age com interferência especular, ou seja, projetando imagens, e o torna prioritário a todos os outros. Daqui se origina o inconsciente.
Com esses três elementos, a escola ontopsicológica é capaz de examinar:
1) como é agora o fato homem
2) qual é a direção segundo a qual deveria evolui, ou seja, qual é o seu fim e, caso o fim não se verifique, por que ocorre a discrepância.
Trecho adaptado do texto de Antonio Meneghetti A teoria ontopsicológica da personalidade, publicado no livro Manual de Ontopsicologia. 3.ed. Recanto Maestro: Ontopsicologica Editrice, 2004. pp.215-295.
sábado, 30 de janeiro de 2010
CONSTANTE H: PONTO DE PARTIDA E CHEGADA DE TODA PESQUISA INERENTE AO HUMANO
De 4 a 8 de agosto de 1988, Roma hospedou o Congresso Internacional de Ontopsicologia. Organizado pela Associação Internacional de Ontopsicologia desde 1973, este importante evento científico completava seus 15 anos e chegava à sua 12ª edição. Pesquisadores, profissionais liberais, estudantes e representantes das maiores organizações de psicologia do mundo reuniram-se na capital italiana para discutir o tema “emoção e atividade psíquica”.
Entre os presentes, destacaram-se a Dra. Selma Sapir (EUA, representante oficial da ONU), a Prof.a Florence Denmark (EUA, ex-presidente da APA, sócia fundadora do ICP, coordenadora da seção de psicologia da mulher da APA), o Dr. Carlos Acosta Nodal (diretor do Hospital Psiquiátrico Calixto Garcia de La Habana, responsável pela pesquisa em psicoterapia de Cuba), H. Kavanagh (EUA), Acad. Prof. Alexej Matiuskin (diretor do Instituto Psicopedagógico da Academia Soviética das Ciências e Presidente da Associação Psicológica da URSS), Prof. Hugo Bellido Moscoso (Decano da Faculdade de Psicologia da Universidade San Martin de Porres de Lima, Peru), Exmo Sr. Gerardo Gaibisso (membro do Parlamento Europeu, representando o Presidente Lord Plumb), F. Cuttitta (EUA).
Foi nessa atmosfera de estímulo ao desenvolvimento científico da psicologia que pela primeira vez em nível oficial o Prof. Antonio Meneghetti expôs o conceito da “constante H”, definindo-a como o “critério objetivo da funcionalidade humana e dos valores referentes a ela. O valor prioritário elementar deduzido da intrínseca forma que individua e especifica o humano enquanto tal e o distingue de todas as outras formas e modos do existir”.
Colocado esse critério, delineia-se portanto uma nova objetividade, não mais baseada em princípios apodícticos e dogmas fixos, externos ao objeto de pesquisa que é o homem. Em uma entrevista ao final do congresso, questionado sobre esse novo conceito apresentado, o Prof. Meneghetti respondeu: “No âmbito da Ontopsicologia, em toda a sua investigação e em toda a sua metódica, pontualizou-se um critério discriminante. A constante H, definida em termos compreensíveis, é uma forma que especifica a existência do humano no interior do universo. Nós somos humanos porque correspondemos a uma forma bem precisa, intencionada pelo ser neste planeta”.
Do latim homo ou humanitas, a Ontopsicologia descreve a constante H como o modo de inteligência do gênero humano. No Dicionário de Ontopsicologia, o Prof. Meneghetti escreve que “a constante H é importante e insubstituível para tudo o que se refere à circunspeção da ciência psicológica; é o aspecto que diferencia, especifica e distingue qualquer pesquisa inerente ao humano, portanto é o ponto de chegada que se torna, porém, o ponto de partida”.
Para maiores informações sobre o XII Congresso Internacional de Ontopsicologia, indica-se o texto Congresso sui processi psichici publicado no livro de Antonio Meneghetti Psicoterapia e Società. Roma: Ontopsicologica Ed., 1989. pp. 243-248.
Leia depoimentos de participantes do XII Congresso Internacional de Ontopsicologia.
Para aprofundamentos sobre o tema da constante H, consultar o texto Em Si ôntico e constante H, presente no livro Manual de Ontopsicologia. 3.ed. Recanto Maestro: Ontopsicologica Ed., 2004. pp. 45-57.
Entre os presentes, destacaram-se a Dra. Selma Sapir (EUA, representante oficial da ONU), a Prof.a Florence Denmark (EUA, ex-presidente da APA, sócia fundadora do ICP, coordenadora da seção de psicologia da mulher da APA), o Dr. Carlos Acosta Nodal (diretor do Hospital Psiquiátrico Calixto Garcia de La Habana, responsável pela pesquisa em psicoterapia de Cuba), H. Kavanagh (EUA), Acad. Prof. Alexej Matiuskin (diretor do Instituto Psicopedagógico da Academia Soviética das Ciências e Presidente da Associação Psicológica da URSS), Prof. Hugo Bellido Moscoso (Decano da Faculdade de Psicologia da Universidade San Martin de Porres de Lima, Peru), Exmo Sr. Gerardo Gaibisso (membro do Parlamento Europeu, representando o Presidente Lord Plumb), F. Cuttitta (EUA).
Foi nessa atmosfera de estímulo ao desenvolvimento científico da psicologia que pela primeira vez em nível oficial o Prof. Antonio Meneghetti expôs o conceito da “constante H”, definindo-a como o “critério objetivo da funcionalidade humana e dos valores referentes a ela. O valor prioritário elementar deduzido da intrínseca forma que individua e especifica o humano enquanto tal e o distingue de todas as outras formas e modos do existir”.
Colocado esse critério, delineia-se portanto uma nova objetividade, não mais baseada em princípios apodícticos e dogmas fixos, externos ao objeto de pesquisa que é o homem. Em uma entrevista ao final do congresso, questionado sobre esse novo conceito apresentado, o Prof. Meneghetti respondeu: “No âmbito da Ontopsicologia, em toda a sua investigação e em toda a sua metódica, pontualizou-se um critério discriminante. A constante H, definida em termos compreensíveis, é uma forma que especifica a existência do humano no interior do universo. Nós somos humanos porque correspondemos a uma forma bem precisa, intencionada pelo ser neste planeta”.
Do latim homo ou humanitas, a Ontopsicologia descreve a constante H como o modo de inteligência do gênero humano. No Dicionário de Ontopsicologia, o Prof. Meneghetti escreve que “a constante H é importante e insubstituível para tudo o que se refere à circunspeção da ciência psicológica; é o aspecto que diferencia, especifica e distingue qualquer pesquisa inerente ao humano, portanto é o ponto de chegada que se torna, porém, o ponto de partida”.
Leia depoimentos de participantes do XII Congresso Internacional de Ontopsicologia.
Para aprofundamentos sobre o tema da constante H, consultar o texto Em Si ôntico e constante H, presente no livro Manual de Ontopsicologia. 3.ed. Recanto Maestro: Ontopsicologica Ed., 2004. pp. 45-57.
Marcadores:
ciência,
constante H,
em si ôntico,
escola ontopsicológica,
ontopsicologia
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
A DESCOBERTA DA ALMA
Colocando-se o problema da cura do ser humano, e buscando um princípio, um critério que pudesse dar a direção da vida, Antonio Meneghetti descobre que no background do inconsciente não existiam a vida e a morte, como enunciava Freud, porque estas são consequentes, e sim um princípio operativo da fenomenologia e do resultado de ação da pessoa.
No interior da casuística clínica, Meneghetti individua, portanto, um critério, aquilo que permite distinguir “o que é bem e o que é mal”. Um sujeito era neurótico ou falimentar quando se contrapunha às propriedades específicas desse princípio elementar, ao passo que ganhava vida, estava bem, satisfeito quando era conforme a ele, e era tal critério que fazia ser ou não ser, estar doente ou sadio, realizado ou frustrado. Meneghetti define este critério de Em Si ôntico.
“Em um primeiro momento, portanto, descobri este critério – o qual era observável, legível, apresentava-se extrínseco – e que seguindo, as suas indicações, levava sempre a resultados precisos: saúde, bem-estar, sucesso. Se esse princípio fosse esquecido, contradito ou alterado, tinha-se sempre a doença, a desordem, a confusão etc.” (Manual de Ontopsicologia, 2003, p.117).
A descoberta do Em Si ôntico ocorre, portanto, no interior da prática clínica a partir de resultados demonstrados. A análise de Meneghetti foi realizada através de anos de estudo e comparações aplicadas em centenas de seres humanos, em diferentes aglomerados sociais, de ideologias diversas e com diferentes formações psicológicas.
“Eu usei este critério observando-o, lendo-o e decodificando-o com todas as habilidades e os estudos que eu tinha como bagagem. Não o alcancei por acaso, possuía muitos instrumentos para lê-lo (...). A fortuna foi que quando fiz a análise desse processo, eu tinha uma formação superior àquela que poderiam ter Jung, Freud, Tomás de Aquino e outros. Eu tinha instrumentos que me consentiam uma análise mais completa.” (Manual de Ontopsicologia, 2003, p.118)
A inovação da pesquisa ontopsicológica foi ter individuado (reconheceu-o), isolado (distinguiu-o de outras instâncias existentes) e especificado (descreveu como se manifesta, o que faz e porque faz) este primeiro princípio. O Em Si ôntico é o critério da Ontopsicologia. Toda a práxis ontopsicológica consiste na individuação e na aplicação do Em Si ôntico.
A inovação da pesquisa ontopsicológica foi ter individuado (reconheceu-o), isolado (distinguiu-o de outras instâncias existentes) e especificado (descreveu como se manifesta, o que faz e porque faz) este primeiro princípio. O Em Si ôntico é o critério da Ontopsicologia. Toda a práxis ontopsicológica consiste na individuação e na aplicação do Em Si ôntico.
Para maiores informações sobre a pesquisa ontopsicológica e a descoberta do Em Si ôntico, consultar o livro Genoma ôntico. 2.ed. Recanto Maestro: Ontopsicologica Ed., 2003.
Marcadores:
alma,
antonio meneghetti,
critério,
ontopsicologia,
psicologia,
psique
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
CONGRESSO MUNDIAL DE ONTOPSICOLOGIA: UM NOVO CRITÉRIO ÉTICO NO INTERIOR DO HUMANISMO
O homem como centro e fonte de evolução para a humanidade. Em Moscou, a Ontopsicologia individuou e formulou um vetor unitário para o fenômeno da globalização em ato no mundo.
“Existe sempre um homem que inicia, que seleciona um caminho, que começa aquilo que define tudo: é um homem que sucessivamente é reconhecido como resposta a alguma coisa que todos já tinham como exigência na sua história e no seu íntimo. Essa pessoa não é excepcional, e sim uma boa consciência de como a realidade está se movendo”. Com essas palavras, diante de um público de mais de 800 acadêmicos, pesquisadores, representantes de organismos internacionais, professores, empresários, profissionais liberais e estudantes provenientes dos cinco continentes do planeta, o Acad. Prof. Antonio Meneghetti abriu o I Congresso Mundial e XV Congresso Internacional de Ontopsicologia.
Com o escopo de apontar as premissas humanistas ao terceiro milênio e indicar um critério ético comum ao homem globalizado, esse evento histórico promovido pela Associação Internacional de Ontopsicologia (AIO) foi realizado em Moscou, de 8 a 12 de outubro de 1997, no Palácio da Academia das Ciências Russas.
Participaram da cerimônia de abertura do congresso o Prof. Wei Jing Han (Diretor do Instituto de Psicologia da Universidade de Pequim), o Dr. K. Wondwessen (Etiópia), o Dr. A. Goroshko (Presidente do Comitê para a Educação e Deputado da Duma – Assembléia Legislativa – de Moscou), a Dra. V. Dimitrieva (Presidente da Associação Eslava de Ontopsicologia), o Acad. Prof. I. Yuzvishin (candidato ao Prêmio Nobel de Física, Presidente da Academia Internacional de Informatização), o Acad. Prof. Antonio Meneghetti (Presidente da AIO), o Sr. V. Bogo (Vice-governador do Estado do Rio Grande do Sul), a Dra. J. Barbieri (Presidente da Associação Brasileira de Ontopsicologia), o Sr. G. Cherini (Deputado Estadual do Rio Grande do Sul) e o Dr. Graham Anderson (Universidade de Sidney) (na foto acima, da esquerda para a direita).
Em entrevista para a publicação do dossiê “Antonio Meneghetti: uma viagem de Sucesso”, o presidente da AIO falou sobre o congresso. “Aquele congresso marcou a guinada do meu interesse intelectual que segue adiante ainda hoje. Com Moscou, concluí meu percurso de terapia individual e social e considero necessário afrontar diversos problemas para o homem de hoje e do futuro. Além disso, era mundial porque era a primeira vez que em um congresso de Ontopsicologia havia representantes de todos os cinco continentes da Terra. Esta foi uma razão, mas não a única. A razão de fundo é que eu queria dar ênfase à globalização”.
Qual é o problema central da globalização? Meneghetti respondeu, em entrevista à mesma publicação. “Precisamos de um critério comum. Sobre o que fundamos o Direito? O homem é a referência para o ordenamento de um plano normativo das condutas sociais. Mas qual homem? O Congresso afronta o tema qual homem deve-se ter como critério?. Continua-se em uma concepção de homem do fim do século XIX, positivista, enquanto eu falo do homem de hoje, com a sua cultura e as suas competências atuais, com os princípios da ONU. A humanidade ainda não conseguiu. Fizemos a ONU, mas ela não existe ainda na ótica do viver comum. É necessário criar princípios reconhecidos por todos. Ainda hoje estes princípios estão atrasados em relação àquele tema.”
Para maiores informações sobre o congresso, indica-se a reportagem Un nuovo criterio etico all’interno dell’umanesimo, publicado na revista Nuova Ontopsicologia. Roma: Psicologica Ed., ano XVI, n. 1, fevereiro 1998. pp. 5-11.
Os trabalhos apresentados no congresso foram publicados no livro Atti del I Congresso Mondiale di Ontopsicologia. Roma: Psicologica Ed., 1999.
“Existe sempre um homem que inicia, que seleciona um caminho, que começa aquilo que define tudo: é um homem que sucessivamente é reconhecido como resposta a alguma coisa que todos já tinham como exigência na sua história e no seu íntimo. Essa pessoa não é excepcional, e sim uma boa consciência de como a realidade está se movendo”. Com essas palavras, diante de um público de mais de 800 acadêmicos, pesquisadores, representantes de organismos internacionais, professores, empresários, profissionais liberais e estudantes provenientes dos cinco continentes do planeta, o Acad. Prof. Antonio Meneghetti abriu o I Congresso Mundial e XV Congresso Internacional de Ontopsicologia.
Com o escopo de apontar as premissas humanistas ao terceiro milênio e indicar um critério ético comum ao homem globalizado, esse evento histórico promovido pela Associação Internacional de Ontopsicologia (AIO) foi realizado em Moscou, de 8 a 12 de outubro de 1997, no Palácio da Academia das Ciências Russas.
Participaram da cerimônia de abertura do congresso o Prof. Wei Jing Han (Diretor do Instituto de Psicologia da Universidade de Pequim), o Dr. K. Wondwessen (Etiópia), o Dr. A. Goroshko (Presidente do Comitê para a Educação e Deputado da Duma – Assembléia Legislativa – de Moscou), a Dra. V. Dimitrieva (Presidente da Associação Eslava de Ontopsicologia), o Acad. Prof. I. Yuzvishin (candidato ao Prêmio Nobel de Física, Presidente da Academia Internacional de Informatização), o Acad. Prof. Antonio Meneghetti (Presidente da AIO), o Sr. V. Bogo (Vice-governador do Estado do Rio Grande do Sul), a Dra. J. Barbieri (Presidente da Associação Brasileira de Ontopsicologia), o Sr. G. Cherini (Deputado Estadual do Rio Grande do Sul) e o Dr. Graham Anderson (Universidade de Sidney) (na foto acima, da esquerda para a direita).
Em entrevista para a publicação do dossiê “Antonio Meneghetti: uma viagem de Sucesso”, o presidente da AIO falou sobre o congresso. “Aquele congresso marcou a guinada do meu interesse intelectual que segue adiante ainda hoje. Com Moscou, concluí meu percurso de terapia individual e social e considero necessário afrontar diversos problemas para o homem de hoje e do futuro. Além disso, era mundial porque era a primeira vez que em um congresso de Ontopsicologia havia representantes de todos os cinco continentes da Terra. Esta foi uma razão, mas não a única. A razão de fundo é que eu queria dar ênfase à globalização”.
Qual é o problema central da globalização? Meneghetti respondeu, em entrevista à mesma publicação. “Precisamos de um critério comum. Sobre o que fundamos o Direito? O homem é a referência para o ordenamento de um plano normativo das condutas sociais. Mas qual homem? O Congresso afronta o tema qual homem deve-se ter como critério?. Continua-se em uma concepção de homem do fim do século XIX, positivista, enquanto eu falo do homem de hoje, com a sua cultura e as suas competências atuais, com os princípios da ONU. A humanidade ainda não conseguiu. Fizemos a ONU, mas ela não existe ainda na ótica do viver comum. É necessário criar princípios reconhecidos por todos. Ainda hoje estes princípios estão atrasados em relação àquele tema.”
A partir desse congresso foi elaborado o livro O critério ético do humano.
Para maiores informações sobre o congresso, indica-se a reportagem Un nuovo criterio etico all’interno dell’umanesimo, publicado na revista Nuova Ontopsicologia. Roma: Psicologica Ed., ano XVI, n. 1, fevereiro 1998. pp. 5-11.
Os trabalhos apresentados no congresso foram publicados no livro Atti del I Congresso Mondiale di Ontopsicologia. Roma: Psicologica Ed., 1999.
Marcadores:
antonio meneghetti,
ciência,
critério,
escola ontopsicológica,
ontopsicologia,
psicologia
Assinar:
Postagens (Atom)